março 23

Psicologia Positiva e terapêuticas naturais: a ponte para a saúde integral

No campo léxico, integral se relaciona com o que é completo, sem restrição ou diminuição. 

Essa mesma ideia de completude envolve a Psicologia Positiva e as terapêuticas naturais, pois ambas tem o objetivo de proporcionar ao indivíduo as chaves para o bem-estar psico-social. Uma vez com essas chaves nas mãos, cada um ganha a sensibilidade necessária para identificar seu propósito de vida.  

Juntas, elas entrelaçam as dimensões psíquicas, sociais, biológicas e espirituais do indivíduo, criando, assim, uma ponte com a saúde integral. 

Podemos imaginar a Psicologia Positiva como os pilares que seguram a ponte: ela auxilia a identificar as seis virtudes predominantes em cada ser humano. 

Feito esse mapeamento, também  é possível descobrir de que forma a pessoa se engaja em uma atividade, que sentidos atribui à vida e como administra as emoções. 

Ainda que haja algum desajuste, seja no engajamento ou nas concepções de sentido de vida, é possível treinar a mente para valorizar momentos positivos, para expandir a capacidade de ser grato e de perdoar: uma mudança de postura que leva ao bem-estar. 

É justamente aí que os dois saberes convergem e a ponte é pavimentada. Depois de firmar os pilares do otimismo e de expandir sua visão sobre si e o mundo, o indivíduo precisa construir o assoalho da sua ponte: o material para isso podem ser as terapêuticas naturais.  

Aqui, o processo é semelhante ao da Psicologia Positiva porque todas as terapias naturais, guardados os enfoques de cada uma, tem como alvo, além da prevenção de doenças emocionais e energéticas, a promoção do bem-estar. 

Ou seja, a pessoa constrói sua ponte por completo quando entende que saúde integral não se limita à cura de uma doença: é manter-se saudável para explorar os seus potenciais ao máximo. Vamos concretizar essas informações todas?

Suponhamos que há um paciente com um quadro importante de alergia: a doença afeta pelo menos quatro aspectos da vida dele: 

  • o físico, porque a alergia provoca sintomas;
  • o psíquico, porque a coceira provoca insônia e afeta o seu desempenho em atividades do cotidiano; assim como pode gera uma percepção distorcida de si mesmo;
  • o emocional, visto que o constrangimento provocado pelo aspecto das lesões pode provocar atitude de isolamento; 
  • o espiritual/energético, quando o indivíduo tem algum desequilíbrio já sinaliza uma alteração e diminuição de frequência vibracional, alterando o seu campo onde, em caso de saúde, a tendência natural é se expandir.

É possível fazer com que esse indivíduo tenha a saúde integral? Sim! Não só ele como outras pessoas que não tenham um desequilíbrio, mas que queiram manter o bem-estar. 

No exemplo que demos, todas as áreas em desarmonia podem ser equilibradas pela Psicologia Positiva e terapias naturais. 

  • Na dimensão física, o uso de fitoterápicos pode auxiliar na recuperação da pele;
  • Na mental, chás com propriedades calmantes, florais ou outra terapêutica que ressoe com você, irão apaziguar a mente e, também, os tecidos;
  • Na emocional, a prática da yoga além de estimular a convivência com outras pessoas, vai proporcionar maior controle do estresse e da respiração – Dopamina liberada e consciência corporal em dia!
  • Na espiritual, os novos hábitos levarão ao conhecimento de outras filosofias, o que pode ajudar a redefinir conceitos ou restaurar os propósitos esquecidos.  

Em conjunto, se promove a saúde integral, pois permite o florescimento dos potenciais humanos, um dos principais eixos da Psicologia Positiva. Uma ponte que todos podem construir, independente das áreas da vida que precisarem ser trabalhadas. 

Ter saúde integral é mais sobre aproveitar a vista da ponte do que sobre se preocupar com a quantidade de pedras necessárias para terminá-la. 


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